terça-feira, 3 de julho de 2007

Um dia surreal

Depois de uma manhã destas não há quem resista.
Saio a porta da rua e vejo a vizinha do prédio da frente a passear quatro tatus pelas trelas… Pensei que estava a sonhar, com tamanha anormalidade. Com trelas?! Os tatus não precisam de trela! E ainda para mais eu conheço bem estes. Costumam vir às festas cá do sótão.
Começo a andar até à paragem de autocarro e as rodas dos meus patins em linha começam a encravar. Olho para o chão e lá estavam os molhos de lã das ovelhas que moram na cave. Decidem ir à tosquia e nunca tratam de se desfazer dela. Já tinham combinado com a minha avó que ia haver uma transacção de lã para camisolas/revistas de TV semanais. Mas parece que não foi por isso que as rodas pararam... Fui mesmo eu que me esqueci de destravar.
Então destravo precisamente no momento em que vou começar a descer aquela rampa enorme! E pois, lá vou eu lançada pelo meio das vivendas todas e só paro mesmo lá ao fundo, quando embato em qualquer coisa.
Era o camião do lixo que estava a bloquear a rua. Ui! Olho para o lado e lá se foi o autocarro. Já estava atrasada e o próximo autocarro só dali a 20 min. Os senhores do lixo foram simpáticos e lá me deram boleia.
Coincidência das coincidências. Nem sabem quem eu encontrei lá no meio da comida e outras “coisas orgânicas” em decomposição: pois é, os meus inquilinos lá de cima. Estavam lá tão entretidos numa espécie de flirt com as ratazanas que nem lhes disse nada.
Bela maneira de chegar à porta da Faculdade: STYLISH!!

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