sexta-feira, 6 de julho de 2007

Decálogo dos Condutores

(sem querer ofender ou ridicularizar ninguém, que eu também cá tenho a minha fé, mas esta instituição...hummm :-/...)

Ainda mergulhada num certo espírito italiano, lembrei-me do Vaticano.
Pois parece que esta instituição, sempre com intervenções tão produtivas, que não se mete na vida de ninguém nem na política, agora decidiu criar os Dez Mandamentos da Condução.
Eu pensava que os Dez Mandamentos que o Sr. Moisés ditou se referiam a toda a vida em geral. Mas não…

I. Não matarás.
Já existente nos “outros” Mandamentos originais. Parece que havia dúvidas principalmente acerca deste… Muitas cartas chegaram ao Vaticano com este tipo de perguntas:
- “Peço desculpa, será que matar com um veículo automóvel se inclui nesse caso?”

II. A estrada seja para ti um instrumento de comunhão, não de danos mortais.
Mais uma vez há necessidade de relembrar que não vale matar com o carrito, hã?! E vamos todos a parar os veículos em auto-estrada e dar uns abraços e beijinhos.

III. Cortesia, correcção e prudência ajudar-te-ão.
Isto só é realmente aplicável em estrada, não no dia-a-dia.

IV. Sê caridoso e ajuda o próximo em necessidade, especialmente se for vítima de um acidente.
Se não houver alcatrão ou veículo envolvido, escusas de te incomodar.

V. O automóvel não seja para ti expressão de poder, de domínio e ocasião de pecado.
Humm…”ocasião de pecado”…percebem, não é? Get a room!

VI. Convence os jovens e os menos jovens a não conduzirem quando não estão em condições de o fazer.
Os que são mesmo mais velhos, visto que antiguidade é posto, adquiriram o direito de o poder fazer. Não os incomodes.

VII. Apoia as famílias das vítimas dos acidentes .
Tendo sempre presente que se refere a vítimas de acidentes automóveis e não a acidentes em geral.

VIII. Procura conciliar a vítima e o automobilista agressor, para que possam viver a experiência libertadora do perdão.
Há pessoas especializadas neste tipo de conciliação. Conseguem-na entre dois estranhos. Uma menina que anda a passear na berma da estrada e o senhor condutor, como se quer. E é verdade, eles vivem a sua experiência libertadora a dois.

IX. Na estrada, tutela a parte mais fraca.
Ela era a parte mais fraca e ele tutelou-a.

X. Sente-te responsável pelos outros.
Ele sentiu-se responsável por ela por instantes, tanto que decidiu dar-lhe um certo tipo de apoio financeiro no fim do “tutelamento”.

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