quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Blog eco

Pois, mudei a cor de fundo desta página. Era branca.
Disseram-me que o fundo escuro no ecrã gasta muito menos energia.
Cá está. Um blog com preocupações ambientais: eco... lógico e nómico.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Ser Eu é loucura

A linha entre a sanidade e a loucura é tão ténue…
Mas secalhar a minha loucura é só busca de liberdade.
E por querer fazer diferente penso que para os outros é loucura.
O peso de poder ter toda a minha vida só nas minhas mãos. Tudo depende de mim. É um peso e é tão leve, tão bom, que nunca o chego a sentir.
Acabo então por não ser livre aos meus olhos. E prendo a loucura cá dentro.
Deixo toda a gente confortável, menos o Eu dentro de mim…

…E o peso cresce, cresce…

No Verão…

…mini-saias…
…chinelos…
…tops…
…preocupações com pelos e depilações…
…tampões…
…biquinis…
…rabo-de-cavalo…
…praia…
…piscina…
…muito duche…
…gelados…
…creme hidratante…
…protector solar…
…escaldões…
…tendas e sacos cama…
…suor…
…saídas em noites quentes…
…ressacar…
…”calores”…
…grelhados e saladas…
…dormir a sesta à sombra…
…combinações e corre-corre daqui para ali…
…gastar dinheiro…
…não fazer NADA…

…?????? Cádê os Verões do costume??...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Volta ao Mundo em Número de Dias Indeterminado III

Tendo que decidir, ainda em Buenos Aires, qual o meu próximo destino, achei por bem mudar radicalmente de cultura.
Passei por uma loja de artigos de campismo chamada “Si usted no puede pagar un hotel…” e comprei um barco de borracha provido, claro está, de dois remos do melhor plástico importado para a América do Sul. O destino? Islândia. E lá vou eu rumar para Norte, contra a lei da gravidade…:-D…Espero que o barquito se aguente.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Volta ao Mundo em Número de Dias Indeterminado II - Argentina

Já com o pé em terra firme, em Buenos Aires. Aqui são menos 4h que em Lisboa.
Esta cidade está mesmo ao lado de um rio. Sentado na margem encontrei um homem com uma cartola com buracos na cabeça, cabelos compridos muito finos, uma verruga no nariz, cigarro na boca, unhas grandes, casaca com abas de grilo, camisa por fora lilás com bolas brancas, calças justas pretas e nos pés umas Jimmy Doyle old school. Decidi perguntar-lhe: “Bom dia, como se chama?” (Aprendi esta técnica com uma jornalista portuguesa de renome, que emite um programa em directo de Madrid para Lisboa, por volta das 4h da manhã). Disse-me que se chamava Paco.
O Paco disse-me que o rio se chama Rio da Prata. E se prata em latim é Argentum… Humm…Argentina…Está-se mesmo a ver. “Então quer dizer que aqui no rio há ou havia prata?” Foi então que ele me explicou que “NÃO!!!”. Foi o mano Caboto, que no séc. XVI chegou ao pé do rio e viu uns indígenas marados com prata nas mãos. O que o mano não sabia é que a prata tinha sido roubada a uma expedição portuguesa. Então chamou-lhe Rio de Prata porque pensava que eles estavam a tirar a prata do rio. Pffff…Que grande xoné! É natural, nem sequer se sabe se o Caboto nasceu em Inglaterra ou em Itália! Coitado…Devia ser órfão e estava desorientado na vida. De qualquer forma, a partir do nome do rio, surgiu o nome Argentina. Os portugueses são lixados. Conseguimos fazer com que uma nação e um rio ficassem para todo o sempre com um nome que não se refere a nenhuma característica sua real.
Ofereci ao Paco uma garrafinha de vodka que tinha comprado no avião. Ele viu o frasco pequenino, abriu, pôs o dedo no gargalo e passou-o por trás das orelhas, pescoço e pulsos. No fim disse-me: “Já tinha ouvido dizer que nos aviões os perfumes são mais baratos”.
Apesar de estarmos numa cidade com “bons ares”, são um bocado quentes e húmidos. Isso aliado ao facto de querer comprovar que ela tinha mesmo metro, levou-nos, a mim e ao Paco, para o mundo subterrâneo. Saímos numa estação qualquer e fomos acabar os dois num bar a dançar o tango, com uma rosa vermelha na boca.
Acho que a minha estadia na Argentina fica pela capital e deixo as Pampas, a Patagónia e a Terra do Fogo para outras viagens…”Adeus Paquito!”.

Volta ao Mundo em Número de Dias Indeterminado I

Hoje, de repente, decidi começar a minha “Volta ao Mundo em Número de Dias Indeterminado”.
Fui buscar a minha mochila rosa-choque e meti lá dentro…1 garrafa de água (para não desidratar) … 1 pacote de mini palmiers do “sítio do costume”… a máquina fotográfica (que tinha emprestado, por isso passei pela casa da dita-cuja pessoa à socapa, entrei pela janela e trouxe-a) … 1 t-shirt (para o calor) e 1 casaco (para o frio) … 1 saia (para o calor) e umas calças (para o frio) … 1 par de meias (para ocultar o chulé) … 2 cuecas (para tapar o pipi) … ténis (para o jogging matinal) … chinelos (Havaiana pura) … óculos de Sol (só para dar estilo) … 1 relógio (só para servir de moeda de troca) … 1 lanterna (para confundir os barcos quando se aproximarem da costa) … 1 canivete suíço (para me armar em MacGayver) … produtos de higiene (porque pode ser preciso emprestar a alguém). Sim, é uma mochila deveras grande…
Depois da decisão tomada e da mala feita, faltava decidir a primeira paragem e respectivo meio de transporte para lá chegar. Precisava de um critério de decisão. Então decidi. Fui ao Google, esse livro mágico da Sabedoria Universal e escrevi “andar à deriva”. Carreguei no primeiro link, à espera de uma revelação divina, tão própria do G. Foi então que me deparei com as seguintes frases inspiradoras:
“Sem Ti eu vou continuar nesta vida sem vida Sem Ti amor meu destino é andar a deriva sem ti eu vou continuar nesta vida sem vida Sem Ti amor meu destino é ...”
Ó All Mighty! Será este um prenúncio qualquer?! Era, era um prenúncio do grande Mickael Carreira…Prenúncio de que o Google está enferrujado e que era melhor procurar outro motor…de busca.
Ainda com alguma fé no Grande G., tentei de novo essa roda da vida e escrevi “Países”. Agora sim!!!! Ele não desilude. Aconselho-vos a escreverem o mesmo e carregarem no primeiro link http://www.ibge.gov.br/paisesat/. Entrei aí e depois de um giro random com o rato sobre a imagem, de olhos fechados, carreguei. Depois de vários clicks no meio do oceano, lá carreguei em terra sólida. A feliz contemplada foi a Argentina. Pois bem, Buenos Aires será a minha primeira paragem.
Quanto ao meio de transporte, neste caso, parece-me óbvio que seria o avião, estão parvos, ou quê?!
Agora estou a caminho, quando chegar logo vos conto como é…

(To be continued)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Lyrics & «pum-pum»

Porque é que acabamos sempre por nos identificar com letras de músicas?
Principalmente quando há um ou outro problema que nos inquieta, há também sempre uma ou mais letras que se encaixam perfeitamente naquilo que estamos a sentir. Era mesmo aquilo que queríamos dizer, não era? E ,geralmente, há mais que uma música nessa situação. Uma encaixa-se mais de uma perspectiva, outra encaixa-se melhor vendo de outra… Mas todas falando do mesmo assunto. Quase sempre assuntos do coração...
Afinal há muito mais pessoas, com certeza, a sentir o mesmo que nós. Afinal a raça humana e os seus sentimentos super-hiper desenvolvidos não passam de uma paleta pequena e as variações de coração para coração não são de cor, são só de tom.