terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

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E agora também eu queria estar num entardecer
numa praia qualquer,
com os pés descalços
num dia de Inverno.
A fugir do mar
a correr para ti.
O casaco de la,
o abraço apertado
e o calor no peito.
Imagina a falésia,
a areia grossa,
o mar de prata,
o branco do céu.
Imagina a casa nas dunas
de madeira pintada de branco
e as janelas de moldura azul.
O barulho do fogo,
a manta no sofá,
o vapor do chá e as maos a aquecer.
Imagina-me ali
a olhar pela janela.
E o mar de prata
o mar de prata...

1 comentário:

Anónimo disse...

Tresanda a sensações! Andas muito romântica Tata.